Archive for dezembro, 2009

a plausível história do homem que infringiu a lei da gravidade…

Quando Isaac Newton ‘descobriu’ a lei da gravidade, não imaginava nada parecido. Mas tudo bem, há 10 anos nenhum ser comum (há 20 eu desconfiava, mas, via isso em desenhos todos os dias) imaginava que as video-chamadas seriam viáveis, e olhem para o lado.

Maurício acordou, costumeiramente, às 6:35, o snooze de seu despertador não funcionava mais, após 3 anos, 5 dias por semana, no mesmo horário, fora a tecla mais usada, na verdade, a única – o rádio só foi ligado no primeiro dia, e para testar – levantou-se, pensou nos invejosos com os quais trabalha, no serviço cretino que tem que apresentar todos os dias, em sua namorada chata que vive lhe cobrando para casarem, e na sua vontade de voar.

Morria de pavor de avião.

Chegou a fazer o curso básico para pular de paraquedas, experimentou roupa, se preparou, assistiu vídeos, aulas, vídeo-aulas, foi ao local, não subiu no avião e foi pra casa, almoçar com a namorada, que ficou a desdenhar. Não chegou a chamá-lo de frouxo, mas insinuou a tarde toda.

Seu medo de voar atribuia-lhe a uma baixo auto-estima fora do comum. Pelo mesmo, não largava seu emprego e continuava a aturar a moça.

Ao se dirigir em direção ao banheiro, sentiu sede, desviou-se  a caminho da cozinha. Não estava acostumado, quase tropeçou em seu tênis, que costumava deixar na sala, no dia anterior, para se arrumar. Bebeu água e voltou, mas não conseguiu desviar do calçado, tropeçou e… ficou inerte no ar. Caiu mas não caiu. Seu corpo foi projetado ao chão, meus pés pararam de tocá-lo, mas ficou lá, no meio do ar, como se não tivesse peso o suficiente para cair.

Assustou-se, claro. Tentou se virar para um lado, tentou se virar para o outro: conseguiu para ambos. Colocou os pés na parede e, como se não existisse gravidade, começou a andar por ela, até chegar ao teto. Sentiu um gelado no estômago, mas decidiu ir. Pisou com um, sem problema, largou a parede e colocou o outro junto ao anterior. Pronto! Estava em pé no teto. Andou, correu, rolou, pulou… E ficou parado no ar. Viu que não poderia pular. Mas tinha controle sobre seu corpo. Estava, literalmente, flutuando.

Desceu do teto e foi tomar banho. Ia se atrasar…

Será que conseguiria ir voando? ‘Até que descer estes 13 andares pelo lado de fora deve ser mais rápido, né?!’, pensou. Tomou seu banho sem a correria habitual, até demorou mais, na verdade, ao se ensaboar, foi para o teto, lá poderia passar sabonete no pé sem escorregar, o que também conseguiria fazer no chão, já que não caía.

Tentou se trocar no teto, mas como só ele conseguia ficar, ainda tinha que aprender como fazer para levar as roupas para cima.

Seu apartamento estava domado, perfeito. ‘Será que lá fora eu também conseguirei?’, e, pronto, virando-se para a janela, pôs o primeiro pé para fora, inclunou o corpo à 90° de seu edificio e foi descendo pelas paredes do prédio. Sem maiores problemas. Resolveu correr, avistara seu ônibus ao longe, ‘Nossa, ainda consigo ver de forma previlegiada, as coisas do alto são muito melhores!’, foi tomado por um sentimento de superioridade. Correu em direção ao solo.

Faltando 3 andares pulou em direção à casa ao lado. E que salto! Digno de super-herói de quadrinho. Conseguiu adiantar uns 50 metros. Foi tomado por um sentimento estranho, preferiu correr e dar leves pulos longos, resolveu tomar cuidado para que ninguém visse. As (poucas) pessoas que estavam na rua estavam atrasadas, não tinham tempo para ficar analisando.

Ao chegar no trabalho, resolveu ficar na sua, embora por dentro parecia uma panela de pipoca (comparação pífia, mas verdadeira).

Seu chefe passou por ele, perguntou a que horas ia ser a reunião, ele fez que não viu. Sempre fora solícito. Seu chefe estranhou. Chegou em sua sala e ligou para ele:

– Maurício, que horas é a reunião hoje?

– Não sei, chefe.

– Não era incubência sua?

– Era não, é. Mas eu não sei…

– Olha aqui, precisamos conversar…

– Mas não é o que estamos fazendo?

– Rapaz, rapaz… Não estou de graça…

– Sinto muito, senhor, nem eu.

Desligou. Estranhamente, voar lhe dera um sentido novo, um poder que não sabia que tinha. Deu em cima das meninas na rua (até arrumou telefones), almoçou mais tranquilo, se desligou da dieta low carb, admirou mais a arquitetura das ruas, pensou nos cursos que queria fazer, nos lugares que iria visitar – e agora, de graça – nas coisas que deixou de fazer porquê ia perder muito tempo no engarrafamento: havia se libertado.

Fez um pequeno teste, para começar a ter controle sobre sua, digamos, levitação. Sentado na cadeira, pressionou as pontas do pés contra o chão. Deu uma leve subida que teve que interromper segurando na mesa, para não chamar atenção. Repetiu o gesto, até ficar poucos centímetros do assento e, estabilizado, tirou a cadeira debaixo de si, como estava em sua estação de trabalho (ou ponto-de-atendimento; quem tem baia é cavalo), e já não notavam sua presença, tanto fazia se estava flutuando ou não.

De certa forma, havia controlado… Não sabia, por exemplo, como fazer para voar. Mas tudo bem…

Sua namorada, que tabalha num setor próximo, mandara um e-mail, perguntando porquê não ligou quando chegou no trabalho. Mandou que ela fosse ao encontro dele na sala de seu chefe, que, coincidência do destino, era seu sogro.

Ao chegar, ela já estava lá, discutindo com seu pai, sobre um apartamento que ele prometera para os dois. Ele pediu licensa, deu bom dia, um leve flutuada: nem perceberam. A discussão ia tomando uma proporção maior ele foi até o canto da sala, alongou-se, gritou e saiu correndo em direção a janela. Os outros dois pararm a discussão e, imóveis, assistiram ele percorrer de uma ponta a outra, pular e se jogar pela janela.

Não houve explicação, corpo, evidência, nem algo do tipo. Maurício havia se libertado.

18/12/2009 at 09:13 3 comentários

A Vinícius, em seu bom lugar…

Segundo dia de férias, muitos planos. Fui acordado às 7 (me recordo perfeitamente bem desse dia), estranho, minha tia (emprestada – casou-se com meu tio) perguntando se eu estava sentado. Não, isso não é normal. Vovó. Não acredito! Vovó… Mas não. Ela, com todos os problemas que só deterioram-na a cada dia, continuava bem. “Meu filho, seu tio morreu!” – passados exatos 6 meses, a emoção de lembrar do fato é a mesma.

1987 – Filho de pais separados, estava com a parte masculina passando o sábado de costume, fomos a uma pizzaria na Tijuca (não sei se ainda existe – Pinocchio) e lá eu recebi um presente: uma lanterna em formato de pistola laser. Adorei. Ao chegar em casa, já bem tarde, estava passando o extinto programa do apresentar dominical cujo a bestialidade equivale a antiga massa corpórea [fez uma operação de estômago] – não me esqueço daquelas imagens: uma rapaz negro, vestido de capeta, esfregava as costas e o rosto em vidro moído e não se cortava – e, em outro canal, estava passando Star Wars – O Império Contra-ataca (que se tornou, talvez por causa desse dia, o meu episódio favorito da série), que, acredito, na época ainda não tinha a denominação de ‘Episódio V’.

Estávamos vendo o aparelho televisor, eu, vovó, tio Vinícius e seu amigo, Ricardo. Após a famosa frase “Luke, (respiração eletrônica) eu sou seu pai!” – falada em português, mesmo, filme dublado. Meu tio e seu amigo estavam a discutir como um braço é cortado e não jorra sangue, se o fato de ser laser já cauteriza o ferimento (não exatamente assim, mas, para contar, fica mais bonito – não lembro das palavras exatas), quando eu, guri, 6 anos, meio sonolento, tirei a pistola do bolso, apontei e disse: ‘é que é isso aqui, ó!’. E atirei neles.

Os adultos acharam graça, meu tio olhou pro lado, numa idiossincrasia que o melhor dos atores não reproduz, pediu a arma emprestada, apertou o gatilho e sorriu.

Memórias similares a essa foram recheando o caminho longo e torturante que se dera até chegar em seu município. O dia estava mais cinza. A última lembrança que tenho dele foi, duas semanas antes de sua partida, estarmos na casa de meu avô, eu estava almoçando, minha mãe, pra ser diferente(!), gritava com minha irmã (que essa menina não se prejudique por isso, consegui sobreviver, ela também consegue), meu avô ria, e minha vó, que sofre de um péssimo mal, milagrosamente, estava entendendo todas as péssimas piadas que ele, já levemente alterado por completo pelo álcool, contava. Ele era muito ruim, nossa mãe! Mas tinham graça. A graça era ele contando.

É provável que todos os sobrinhos e filhos tenham aprendido o cinismo familiar com o seu famoso ‘é mesmo?! num sacaneia…’

Seus VVV’s espalhados nas suas coisas… Os eletrônicos que você montava e desmontavam… “Pede pro teu tio Vinícius, é ele que sabe mexer nessas coisas de computador, de eletrônico”, era, mesmo. Não tinha pra ninguém.

E o vazio que este tio, pai, amigo, herói e exemplo deixou, continua. Nunca senti isso, e sempre soube que despedidas não são o meu forte.

Porquê aconteceu não sei, mas um dia meu tio acordou e viu que o mundo era um lugar pequeno, já não mais era bom o suficiente para ele e a noite, partiu. Contou sua pior piada.

Amanheceu sem uma cor. Me roubaram da paleta. Dá pra pintar com outras, mas aquela eu perdi.

Camarada, tu faz falta, hein?! A gente segue, claro… Mas faz falta. Se faz…

Aproveita e prepara nosso caminho, pô, por favor. Não pra agora, mas é bom ter preparado, né?

Não vai completar a que deixou, mas, volta e meia, quando me lembro de ti, olho pro lado e repito:

“É mesmo?! Num sacaneia…”

14/12/2009 at 10:19 1 comentário

1 ano de ‘CDP’: o meu mundo ERA um apartamento!

Leitores, amigos, parceiros, colegas, curiosos, perdidos, ‘twitteiros’, ‘blogueiros’, ‘flickeiros’, internautas em geral: hoje é o aniversário de um ano do Coração de Poeta.

Sexta-feira, 5 de dezembro de 2008 – Fila do mercado, 18 horas, uma revista Exame, um pack de 7 barbeadores (sou eu quem ‘rapo’ a careca), um desodorante e uma ligação: “vamos tomar um chopp?”. “Vamos, querido, mas um choppinho de leve, hein?! não quero abusar, preciso produzir algumas coisas, quero acordar cedo amanhã…”. E esse choppinho de leve foi acabar às 17 do dia 7, domingo.

Um dos melhores finais-de-semana da minha vida, um misto de emoções, chorei, ri, briguei, dancei, cantei, quebrei barreiras, corri atrás, criei, me sujei, ‘tá vendo como ele me trata?’ (sorte que essa fala não é minha, pena que o ‘ele’ era eu), conheci novas sensações, enchi a cara, passei mal, abri as portas da percepção, olhei pra fora – meu mundo não será mais um apartamento.

Ao chegar em casa uma necessidade: qual será o nome do blogue que eu vou fazer? Na verdade, a pergunta era um pouco diferente: faço, ou não, um blogue? Pra que faria um?

Mas um ‘zumzumzum’ me martelava, aquele All Star branco me olhava, ao seu lado, o guardanapo do esboço do que seria desenhado nele. Meu computador de um sistema operacional diferente havia chegado naquela semana, e, por ser diferente do habitual, lá estava, parado, tão branco quanto o tênis, me olhando, também.

Vamos lá: criar um blogue, aprender a mexer no novo sistema, pintar o tênis, e vida nova.

Qual será o nome? Duas pessoas em ajudaram. Por usar o codinome de ‘cool johnny’ (não quero, e nem vou, falar o porquê – favor não insistir), uma delas me sugeriu ‘enfianocool’. A princípio gostei, achei bacana, mas depois, pensando, não! Num vai enfiar nada em ninguém! Muito menos no ‘cool’ (que seria o cool johnny). A outra pessoa me disse: ‘você não está aí com o songbook do Chico? Não gosta tanto dele? Abre uma letra aí que você achará um nome’.

Vários nomes. Outra sugestão: ‘escolhe uma música que você gosta e leia’.

Escolhi ‘A bela e a fera’, como disse no primeiro post, que é até meio tímido (como puderam perceber) pois não sabia, exatamente, como seria esse blogue ou o que escrever. Sabia do que queria, mas ainda não tinha uma cara, o rumo não era muito certo, mas a vontade, enorme. Naquele primeiro contato eu também falei que, futuramente, falaria mais sobre este espaço, e hoje, um ano depois, estou cumprindo com a promessa.

Não me considero um poeta, até porquê, não sou. Mas ter um coração de, não significa ser: batento um papo com um amigo escritor, estava a me explicar que existem poetas que não tem um coração de tal. Ter uma víscera assim, significa que você olha poesia ao seu redor, e não precisa ser na escrita, pode ser uma melodia, um traço, um ato, um fato, uma imagem, uma cor (ou a combinação de muitas).

Neste blogue pude apresentar idéias, textos, desenhos, feitos, alguns fatos – virou uma revista online. E achei muito legal. ‘Ter’ uma revista é bem interessante, melhor ainda quando, além de ser o redator, sou eu quem escrevo as ‘matérias’ e dirijo o conteúdo. E, como qualquer revista, tem fotos, crônicas, contos, novidades e afins.

Fiquei feliz que este espaço, por menor que seja, tenha levado alegrias, pensamentos, bobeiras, e, às vezes, reflexões ao longo de sua existência. Que os 5 minutinhos por dia, ou por semana, que você tenha voltado para esta página, tenha dado uma certa cor à sua vida ou um sorriso para a minha coleção.

Neste primeiro ano eu gostaria de agradecer à todos. Não quero ser injusto e deixar ninguém de fora. Não estou fazendo isso por política, mas é verdade. Todas os incentivos foram necessários e extremamente bem vindos para que este espaço continuasse ‘de pé’. Até você, que não gosta dele, que acha brega, vazio, que só falo de mim, que não gosta do que escrevo, desenho ou faço, também me ajuda: quero agradecer a você, e, futuramente, agradar-lhe também.

Quero agradecer a todos os que acreditaram que esta idéia poderia ser boa, a todos que rechearam estes posts com idéias, fotos, presentes, ‘coisinhas’, textos, comentários, histórias que me contaram e, ‘cara-de-paumente’, recontei aqui. Aos que, sempre que pensei em desistir, deram o apoio/alicerce para não fazer. A todos que já leram , ao menos um texto. Todos que ‘retwittaram’ e ajudaram a divulgá-lo.

Obrigado.

Este ‘coração’ só pulsa porquê vocês existem. Sem leitores, pra que um blogue? Basta um caderno, uma pasta virtual cheia de documentos de textos e fotos. Necessito da atenção de vocês. E, graças, dão a necessária.

Um ano se passou, o sistema operacional foi quase dominado, alguns tênis foram pintados, algumas folhas ficaram mais coloridas, uns sonhos realizados, (his)estórias foram contadas, passei a gostar de fotografia, fatos expostos, amizades (GRANDES) surgiram, um amor bateu a minha porta (via WordPress, creiam ou não), este blogue virou o meu cartão de visita e muitas janelas hão de ser arrombadas!

“Se o acaso me fizer esbarrar com VOCÊ, não aches que foi obra dele, e por mais arrogante que possa parecer; foi eu que decidi que queria assim”
10/01/2009

Obrigado à todos,
Luiz Henrique Dunham

OBS.: Melhorias surgirão… Preparando o novo layout. Ainda não é o pago, mas… E por falar em melhorias, aproveitem para conhecer o meu novo blogue, de fotos (me empolguei com esse lance): http://coolimgs.wordpress.com/

07/12/2009 at 14:23 21 comentários

olhar em branco & preto…

Ensaio: Luiz Henrique Dunham (@CoolJohnny) .. Capa: Rafael Santos
Foto: Náshara Silveira

04/12/2009 at 08:51 7 comentários

resultado das previsões de 2009…

Dia 7 de dezembro este Coração de Poeta faz um ano. Para muitos, nada novo. Algumas novidades surgirão com esse aniversário. Ontem eu confesso que fiquei com preguiça e fui dormir 20h30. Ia dar início a uma sessão neste blogue: a das fotos que ando fazendo. A de novembro chama-se ‘Olhar em branco & preto’. Provável que hoje ou amanhã coloque aqui. Pretendo postar uma nova no início de cada mês, relativo ao anteior.

Procurando melhorias e vendo os textos antigos, me deparei com este, o Previsões para 2009. E, aproveitando o caminhar para o término do ano corrente, faço o da data balanço da lista (originalmente postada no dia 10 de janeiro) até hoje (em vermelho vou colocar a previsão – sem as explicações do texto original – e em seguida se foi válida, deu certo, ou o que acabou sendo):

Continuar plantando: sim! Continuei a plantar e já colhi alguns frutos. Bons frutos. Plantar é bom, sempre!

Escolher melhor os trabalhos a serem feitos: minha intuição, para serviços profissionais, raramente falha, porém, continuei a não dar ouvidos a ela e, se diferente fosse não estaria aqui falando dela, quando fui contra, as coisas funcionaram do jeito exato que não eram pra ser. Parei! Não mais faço. É importante aprender a dizer não.

Não tolerar o intolerável: tirando o ponto anterior, de certa forma, esse eu aprendi bem. Fiz quase tudo que me deu vontade e não me preocupei muito em fazer coisas para agradar aos outros. Não quer dizer que fui desgradável. Apenas pensei mais em mim.

Aceitar as diferenças: difícil pegar uma vida inteira e querer mudar em um ano. Mas a vontade já ajuda e, por mais difícil que seja, continuo tentando. Já melhorei, claro, mas ainda há um longo caminho.

Nem tudo o que é bom para mim, é bom para o outro: pois bem, continuei a ser mal-interpretado, com certas diferenças, pois mais a frente, graças a Deus, as pessoas abaixavam a cabeça e vinham reconhecer a minha superioridade. Sacanaaaaaagem! Mas de verdade? Tive surpresas de certas pessoas ao, depois de um tempo, voltarem pra conversar, avisando que conseguiram perceber o que estava falando.

Ser mais político: ponto pra mim!

Trabalhar mais, de forma planejada, com maior qualidade: trabalhar mais e com maior qualidade, ponto pra mim. De forma planejada, não. Não consegui ser tão organizado quanto gostaria, estou aprendendo.

Traçar objetivos e ir atrás: sem comentários. Talvez tenha sido o que mais fiz esse ano. Pode somar uns 7 pontos, aí.

Amigos, amigos, negócios à parte: 0,75 de um ponto pra mim.

Confiar mais no meu poder de poder: sim, ‘eu posso!’

Me decepcionar menos com as pessoas: as decepções que tive foram as que já imaginava, nenhuma surpresa.

Não conte com a programação alheia: não tenho contado nem com a minha.

No final do outro texto disse que o ano já estava traçado e programado, que, se topasse com VOCÊ, era porque assim queria. Realmente, de certa forma, foi mais ou menos isso que aconteceu. Traçado e programa, sujeito à novidades agradabilíssima.

Sofri uma perda inestimável e também aprendi com isso. As pessoas maravilhosas que toparam comigo também me ensinaram muito. As que continuaram, só cresceram no meu apreço.

Saldo positivo neste final-de-ano. Vamos ver o que vinte-dez nos aguarda!

02/12/2009 at 09:52 Deixe um comentário


Coração de Poeta


sou só um mensageiro, um profeta, contador de estórias: coração de poeta

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