Posts tagged ‘Espaço Democrático’

Espaço democrático… #7

impossível não falar da minha irmãzinha! não por ser pitita (que é!)… o diminutivo é sinônimo de carinho, afetividade e respeito… e assim se traduz minha relação com essa mocinha que toma, e me dá esporro… que animo, e me anima… que confidencio, e sou confidenciado…

é a “navegadora amada, sabe ‘humorar’ alguém, rouba algozes“, ou, como este forma humana atual é chamada: náshara!

não tem como explicar a nossa ligação, mas temos algumas dancinhas, uma roupa de happy sunday o’ fun, rimos de nada, quando estou com ela não como carne (um dia, sem também!), aprendeu a beber comigo (ai!) e sempre me deu força em tudo! TUDO!

Não posso falar muito mais, mas futuramente retribuo… a mocinha escreve no sei lá, mil coisas e quem quiser saber de seu humor é só segui-la

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Bajulação, rasgação de seda, e do que mais quiserem chamar

Por Náshara Silveira

Quando fui convidada para participar do Espaço Democrático do Coração de Poeta, sabia que como ele sempre faz, o autor deste blog falaria um pouco de mim, então, resolvi falar um pouco do poeta.

Sei que ele falará de mim, e com certeza terá mil coisas pra dizer, vários causos, vários naqueles dias em que ela fica insuportável e nem eu, seu amigo do coração, a agüento. Sei que existem mil poréns nessas história. Sei que quando ele ataca no meio da noite o telefone, e aqui me assusto, é porque se passa algo realmente sério. Os comunicados, as decisões de sua vida sempre vêm com um peso extra de Náshara precisa saber e eu aqui fico me sentindo importante até. As minhas decisões, que não podem esperar até a noite, e chamam por ele ainda no trabalho.

E as coisas começaram assim, o vi, bem diferente do que ele é hoje, e me assusto como o tempo passa rápido.

a long time ago (2003)...

Ele chegou dentro de um casaco de couro, ainda tinha cabelo, ainda não tinha barba, alguns quilos a menos. Sentamos num bar, conversamos. Ele não entendia meu nome, eu não entendia sua aparência. Seguimos assim, não entendendo muito bem um ao outro, mas já descobrindo nas entrelinhas que no fundo seríamos companheiros de uma vida. Alguns anos passaram e continuávamos seguindo assim. Até que, uma noite, um samba, um rapaz desligado. Uma noite, um samba, uma roda de amigos. Uma noite, um samba, um amigo.

São os domingos felizes depois daquela noite, o vestido feliz, a camisa feliz, que pra alguns não fará sentido, pra gente, faz todo. As garotas, os caras. Os desenhos, meus desenhos, não sei nem como, mas ele faz com que eu tenha desenhos. Os passeios de barca no final da tarde. Andar de skate num feriado. Os filmes em anime. Os almoços, porque domingo nos deixa deprimidos. O chorinho na feira da Lavradio. As milhões de fotografias. A lagoa Rodrigo de Freitas. O clube Democráticos. As amizades que construímos juntos. A insistência dele que fez com que eu achasse alguém essencial na minha vida. A noite do apagão em que ficamos mais de duas horas no telefone. As reticências…

30/04/2010 at 09:30 12 comentários

Espaço democrático… #6

Ontem foi o Dia do Desenhista. Recebi alguns ‘parabéns’ via O Grande Pássaro Azul e fiquei bem feliz, pois, em meio a tanta gente talentosa, reconheceram em meus rabiscos, canalhices em grafite, enrolações a nanquim, photoshopices, e afins, esse grande ‘adjetivo’ de alguém que re-imagina a vida e traz beleza à própria!

Conhecendo um cara que seu nome de @ (tuiteiro) é oilustrador, sabendo que ele escreve (e bem!), e do quanto ele aprecia esta coluna, foi de um prazer enorme tê-lo por aqui um dia após seu ‘dia’.

Seu nome é Rodrigo Melo, O Ilustrador (impossível, após conhecê-lo assim, não colocar esse sufixo em seu nome), que conheci num chopp de integração da galera das artes que participam de algumas mídia sociais (precisamos fazer um novo, hein?! URGENTE! Só tem aumentado o número de arteiros!), reconheceu minha careca a algumas mesas, e daí surgiu uma amizade muito bacana.

Além de seu site, também possui um blogue de novidades do seu trabalho. Excepcionalmente, no ED de hoje, quem fez a ilustração foi o próprio… Justo, não?

Com vocês: Expire-se

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Expire-se

Por Rodrigo Melo

E naquele momento ele parou!

Percebeu que sua busca diária (consciente ou não) por informações tinha lhe dado pouco até aquele instante.

Inspirou-se tanto que se esqueceu ou não conseguiu expirar o excesso.

Uma incerta obesidade mental, imperceptível de relance.

Precisava ingerir menos e colocar pra fora alguma coisa. Qualquer coisa!

Barrar aquele fluxo de mão única que começou a jorrar agoniantemente descontrolado!

Gastar, queimar, perder…e mais ainda, deixar de ganhar.

-Mas como?

Ele só sabia o porquê, e que o quando era agora!

-Como?

No segundo momento uma única ordem lhe veio:

EXPIRE-SE!

A qualquer custo! Rápido! Ainda há tempo!

– Mas como?

E num movimento inverso de inspiração ele expirou-se!

E serviu de inspiração para alguns poucos.

Quase nunca o que sai dos outros é aproveitável, mas quase sempre serve de adubo para solos pobres.

Percebeu então, que a terra não é fértil em todos os campos e que muitos precisariam daquilo.

E daquele momento em diante, ele nunca mais parou de Expirar-se!

Em sua cabeça passou a idéia de que talvez estivesse produzindo merda.

Mas qual a diferença mesmo entre merda e adubo?

16/04/2010 at 10:34 9 comentários

Espaço democrático… #5

No Espaço Democrático de hoje apresento a vocês uma pessoa que também mal conheço, mas não por isso nutro menos admiração. Por pouco saber, muito não falarei.

Quando me deparei com seus textos fiquei encantado com a facilidade da fluidez de suas palavras e virei leitor assíduo.

Rapidamente respondeu ao convite e cá está esta moça de 17 anos, (segundo a própria) cheia de sonhos, cronista amadora, e que – perdoem o baixo calão (que volta e meia preenchem o linguajar deste) – escreve pra caralho: Daniele Vieira, também conhecida como Nina.

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Teoria da Relatividade

Por Nina Vieira

Às vezes, sou otimista. Às vezes, torno-me pessimista. Tudo é relativo e, quem abusa de vírgulas, reticências e responde facilmente que “tudo é relativo”, costuma ser, obviamente (e por constatar o óbvio), realista. E o realismo é “a forma lúcida de ser pessimista”, tal como afirma, em uma de suas crônicas, o pessimista (assim como eu), do escritor Carlos Heitor Cony. Também não posso responder, com precisão, se ser realista é coisa de inconformado justo, otimista é um capitalista pequeno-burguês e pessimista é o que sobra – ou seja -, coisa de socialista (ou austríaco). Pode ser justo, injusto, e exatamente o contrário, invertido, hierárquico, oposto, sério, lúdico e até versado (a depender da prosa). Quem sou eu para algo admitir? Sem opinião alguma, ou com excesso delas, enfim, voltamos à estaca zero, pois tudo é, definitivamente (e eu detesto ser ditadora ao generalizar e/ou conceituar abstratos) – relativo.

09/04/2010 at 10:24 7 comentários

Espaço Democrático… #4

Como as pessoas surgem em nossas vidas? Pergunta curiosa.

Há quase um ano eu mandei uma estampa prum site onde, dependendo do número de votações e de sua nota, eles produzem sua camiseta. Em meio aos comentários tinha um, de uma pessoa que não me conhecia e nunca havia me visto. Foi interessante e incentivador. E ponto.

Meses depois, fuxicando as listas que apareço no Grande Pássaro Azul (que te observa!), descubro que estava em uma das dela, e fazendo parte do grupo do site. Mas logo eu, que só mandei coisa que hoje vejo com péssimos olhos e, assim como a própria, não ganho concurso nenhum, o que estava fazendo lá?

Também não importa, mas depois disso passei a ter contato com ela e descobri uma grande fã do CDP: divulgadora, apoiadora, crítica, cobradora (‘num vai postar nada essa semana não?’); e gente assim é difícil de se achar, tanto que virou minha amiga.

Por ser tudo isso para o blogue, impossível não tê-la aqui neste espaço. Seu nome é Ingridh Freitas, gosta de séries, tem didhslexia, tenta manter sua mente aberta a Todas as possibilidades e quem quiser saber mais sobre, é só dar uma passadinha lá.

Mas antes disso, veja aqui:

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O vendedor de esperança

Por Ingridh Freitas

Estava andando pelas ruas do Centro da cidade, depois de mais um dia cansativo na empresa.

Afrouxei o nó da gravata e dobrei as mangas da camisa social, me rendendo ao calor que fazia. Os termômetros no fim da tarde marcavam acima dos 34 C°. Sempre gostei do clima do Rio de Janeiro, mas naquele dia em especial tudo estava me irritando facilmente. Nada dera certo.

O vice-presidente da empresa me escalou para horas extras não-remuneradas durante toda a semana, para a resolução de vários problemas no setor.

– As contas não “batem”, os resultados estão péssimos, há vários erros nos relatórios… Se eu tiver que refazer o trabalho dos meus funcionários, pra quê funcionários? PRA QUÊ? É melhor que eu demita todos vocês!

A Alice me ligou para romper o noivado, depois de 05 anos de relacionamento, mesmo com o apartamento apenas esperando nosso casamento, que aconteceria no mês seguinte.

– Mas Alice, nós vamos ser felizes juntos! O nosso casamento vai acontecer daqui a um mês! Como você pode cancelar TUDO? Você não me ama mais, é isso?

-Não, Felipe, não é isso… Acredite em mim, o problema sou eu. Pensei muito sobre nosso relacionamento e cheguei à conclusão de que não estou pronta para me casar com você… É melhor darmos um tempo. Não me procure, por favor…

Era um daqueles dias em que eu não deveria ter levantado da cama.

Parei para fazer um rápido lanche antes de ir pegar o carro no estacionamento, afinal, com todos os acontecimentos do dia, não havia nem almoçado e estava faminto.

Quando eu estava caminhando até o estacionamento passei por uma calçada onde havia uma pequena banca e um vendedor baixinho e idoso, com um olhar faminto e com jeito de que não tomava um bom banho há dias, ou quem sabe meses. Na placa dizia com letras mal escritas “Vende-se esperança”.

Achei aquilo no mínimo curioso e parei para observar. Eram pequenos sacos plásticos verdes empilhados um a um cuidadosamente.

– O moço gostaria de comprar esperança? É apenas R$1,00.

– Você só pode ser louco! Esperança não é uma coisa que se pode comprar, é apenas um sentimento… Não se pode ao menos tocar!

– Eu sei…

– Então como você pode vender?

– Dentro de cada um desses saquinhos existe um punhado de balas de hortelã. Se você comprar um desses saquinhos por R$1,00, você estará comprando, junto, esperança pra mim. Você me dará a esperança de poder comprar algo para comer, já que eu não me alimento faz muito tempo. Você estará me dando a esperança de conseguir juntar dinheiro suficiente para sair das ruas. Você estará me dando a esperança de um dia ser feliz ganhando dinheiro honestamente. Você poderá deitar a cabeça em seu travesseiro, à noite, depois de tomar um banho com sua água quente, e, depois de um jantar farto, perceber que é um homem de sorte por ter conseguido comprar esperança.

Comprei todos os saquinhos fazendo surgir um sorriso no rosto daquele homem.

Virei-me para ir embora, certo de que o dia seguinte seria bem melhor.

O vendedor de esperança.

26/03/2010 at 10:11 17 comentários

Espaço democrático… #3

A data de ontem cravou 6 meses que a autora desse texto participa presencialmente da minha vida. É a maior alegria que um homem pode ter na parca existência por esse mundo.

Futura historiadora, cronista por essência, conselheira matrimonial, e alma de jornalista, essa pequena moça apareceu, chegou como quem não nada queria (e talvez nem quisesse), e quando percebi era tarde: estava tomado.

Tamanha é a admiração que sinto por ela, sua força, sua garra, vontades e perseverança. Uma jovem menina, porém muito forte: me espelho em seus sonhos. O que eu puder fazer para protegê-la e que esteja sempre ao meu lado, farei.

A moça, que leva o nome de uma deusa, de uma cidade, e de uma civilização, é a doce Isis Paris Maia. Ela escreve para os blogues Vamos ao que Interessa! e É Pessoal.

Essa foi uma de muitas parcerias que já fizemos e, que perto das que virão, são poucas.

Já apresentados, conheçam um lado dela diferente do apresentado em seus espaço virtuais:

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“…ainda que tardia”

Por Isis Paris Maia

Antes tudo fazia mais sentido. Eu tinha mais medo, mas também tinha o que e a quem temer.

Agora agachado, nem sei bem para que me escondo. A dor é tanta que os tiros parecem longe, tão qual pelo motivo que estou aqui.

Me vi perdendo um a um, e continuei aqui lutando, pois enquanto tivesse alguém, juntos teríamos forças para lutar. Seríamos vitoriosos.

Sobrevivente, por enquanto eu sou, mas vou comemorar minha glória com quem?

Sempre ouvi o papo furado do livre arbítrio: basicamente é o lema que você faz o que quiser da sua vida.

Bom, eu não escolhi estar aqui, não fiz nada de errado, não me encaixo no “causa e conseqüência”.

A garota não resolveu ser assaltada e ter medo de andar na rua, nem a senhora resolveu ir mais ao hospital do que ao supermercado.

Vejo que o “livre” arbítrio é mais ou menos “você faz o que quer da sua vida, dentro de suas possibilidades, das catástrofes naturais e as do homem”.

Agora eu perdoaria Anna… Agora eu também faria tanta coisa!

Mas eu não posso. Alguém resolveu usar seu “livre” arbítrio para guerrear.

Aparentemente nossos “livres” não estão se batendo: o dele condena o meu.

Então resolvo me entregar, levanto-me e sinto que agora sim, longe desse mundo louco, a decisão é minha.

Estou livre.

19/03/2010 at 08:52 13 comentários

Espaço democrático…

Sexta-feira tomando forma e o blogue, aproveitando a levada, apresentando uma sessão nova: Espaço Democrático.

Desde a criação do CDP que um desejo de um lugar onde pessoas poderiam mostrar seus trabalhos, seus produções e afins. Já tenho feito isso ao longo dos tempos, mas não possuia um local específico para isso.

O primeiro texto é de um parceiro novo chamado Jhon Bermond. A minibiografia do rapaz ficará restita em: designer, gosta de vetores e, em 22 anos, seu coração nunca esteve completo (segundo as palavras do próprio).

Criou há pouco tempo (3 dias!) o blog Valete de Copas e você pode conferir seu trabalho no Flickr. Para segui-lo no twitter, seu nome no Grande Pássaro Azul (que te observa!) é @jhonbermond.

Como diria minha doce Isis: Vamos ao que interessa!

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P.S. Acho que eu te amo!

Por Jhon Bermond


Leiam escutando: Joshua Radin – Friend Like You (sugestão de Nanda Corrêa)

Como está tão fácil dizer isso hoje né? Ah! Mas espera, falar não quer dizer que você sente isso, certo? Escuto, vejo, leio, percebo isso tudo hoje em qualquer lugar, a qualquer hora e parece tão natural que às vezes não faz mais sentido como antigamente. Nossa, sempre quis dizer isso, até parece que somos velhos, né? Mas sempre tive dificuldades de falar esse miserável verbo, que já me tirou tantas noites de sono, tantos litros d’água e tantos chocolates.

Vou ser sincero com vocês: nunca na história desse país, eu disse “eu te amo” verdadeiramente para alguém! Ah não! E seus pais, irmãos, família? Esse amor é diferente, meu caro amigo, esse amor é que nos transforma, minha cara amiga.

Certa vez, uma certa amiga disse o seguinte pra mim: meu namorado nunca me diz eu te amo , e sim eu te adoro, talvez seja porque ele sempre termina o namoro quando as coisas começam a ficar mais sérias, isso é trauma né?

Olha o outro lado da história, “mas vocês estão apenas seis meses juntos, o amor chegará, ainda está na paixão”.

O amor é maior que o afeto, que a paixão e o romance. Paixão e romance diminuem com o tempo, o amor verdadeiro, não.

Pra você começar a amar alguém, ou alguma coisa, primeiramente você precisa se admirar, se valorizar, se respeitar e se amar. Não adianta querer compartilhar um sentimento cujas propriedades não conheça. Exemplo: você não recomendaria um perfume pra alguém sem antes ter usado. Bem, é um pouco parecido, apesar que o perfume mexe tanto com você quanto o amor, mas com um gostinho muito melhor.

É isso que faz a diferença, ter amor próprio.

Em meados de 2009 comecei a me interessar pela filosofia budista, a meditar por alguns minutos todos os dias e focalizar a energia para o bem espiritual, além da higiene mental e física. Você se sente renovado e pronto para achar as respostas de todos os seus problemas e o mais importante, manter sua autoestima perfeita.

A partir daí, creio que saberá controlar todos os seus sentimentos e ter amor por si próprio. É claro que há outras formas de se buscar isso.

“O amor é fogo que arde sem se ver (…) sem amor, eu nada seria” nas palavras do apóstolo Paulo, do soneto 11 de Camões e do arranjo da Legião Urbana.

É preciso redescobrir o amor, mas antes, valorizar esse sentimento que tende a ficar mais generalizado. Só digam “eu te amo” se sentir isso verdadeiramente dento de si.

“Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo”, Pitágoras.

O psicólogo David Richo escreveu em um livro: nós nos sentimos amados quando recebemos atenção, aceitação, apreciação, afeto e quando nos é permitido ter a liberdade para viver de acordo com as nossas necessidades e desejos mais profundos. Ele chama esses comportamentos: Atenção, aceitação, apreciação, afeto e autorização, de os cinco “as” que tornam as palavras “eu te amo”, verdadeiras.

Existem 5 tipos de amor: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor a vida.

Dentre os 5, dificilmente o físico e o platônico irão acontecer (verdadeiramente) em sua vida. E se você acredita e sente que fazem parte da sua vida, agradeça a Deus e parabéns, você é uma pessoa completa!

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Essa foto fui eu que tirei e, por consequência, editei. No conto ela representa os cordões, um acha que ama o outro. O casal eu tenho certeza.

26/02/2010 at 13:36 15 comentários


Coração de Poeta


sou só um mensageiro, um profeta, contador de estórias: coração de poeta

flickr...

esperança…