Posts filed under ‘Revista CDP’
O último post
Este blogue, que já me trouxe muitas alegrias, risadas, me expôs, já me deu problema, provavelmente já tenha levado alguma reflexão à vocês (ou alguma risada), e que possui um nome extremamente brega (mas cheio de boas intenções – das melhores, diria!), encerra suas atividades na data de hoje, 29 de março de 2011.
Após longos períodos de falta de postagem, não mais reconheço este espaço, que sempre me foi de tanto apreço, como sendo algo que continua fazendo parte de minhas entranhas.
Aqui, visceralmente, sempre foi um lugar de abordagem da minha visão sobre o que gosto, e, se por acaso não foi/era como queria que fosse, ou que não tenha levado o rumo que era pra ser (ou que tenha, quem sabe?), ficam duas coisas das quais me orgulho muito: os amigos que fiz, e, como era a proposta inicial (pra mim, nunca deixei isso claro, aqui), nunca falei mal de nada, ou fiz propaganda negativa sobre alguma coisa.
Já reclamei, claro, sou humano.
Peço desculpas se decepciono alguém, e também àquelas pessoas que ficam a me mandar e-mails perguntando quando o blogue voltará a ser como era. Este blogue nunca voltaria a ser como antes. Não sou mais o mesmo que começou a escrevê-lo.
Nunca imaginei quando este dia chegaria, nem o quão difícil seria, mas, como uma pessoa que odeia despedidas, não poderia ser diferente a tristeza que preenche meu humilde ser.
Desde o primeiro mês de sua existência, digo que um dia iria encontrar com você e apertaria sua mão. Se isso ainda não aconteceu, não se preocupe, é mais breve que o que parece.
Finalizar este blogue (que continuará no ar, só não mais escreverei nele) não significa que que fonte secou ou nunca mais voltarei a escrever: posso até fazer, mas não aqui! Teria que fazer um outro espaço, mais a minha cara, mas a ver com o atual ‘eu’. Não me sinto mais (talvez nem nunca tenha me sentido) ‘coração de poeta’.
Meu desejo era que meu último post neste lugar fosse igual a ‘Última crônica’ de Fernando Sabino: ‘pura como um sorriso’. Infelizmente não é assim que me despeço.
Deixo meu profundo agradecimento à todos que sempre me deram forças, elogiaram, criticaram, divulgaram, ajudaram a crescer, e que participaram de alguma forma: muitíssimo obrigado! Sem vocês, ‘eu nada seria’.
Olha, gente, pode parecer mentira, mas meus olhos se enchem de lágrima neste exato momento. Porém, é preciso.
Que Deus ilumine o caminho de todos nós, e que nos encontremos em breve.
Corro o risco de parecer piégas (ou até ser), mas não há tradução melhor para o momento:
Adeus, amor, eu vou partir
Ouço ao longe um clarim
Mas, onde eu for, irei sentir
Os teus passos junto a mim
Estando em luta, estando a sós
Ouvirei a tua vozA luz que brilha em teu olhar
A certeza me deu
De que ninguém pode afastar
O meu coração do teu
No céu, na terra, aonde for
Viverá o nosso amor
E aqui, onde sempre foi um espaço que sobrou reticências, termino com um ponto final.
mistura a três…
nossa estória começa com um rapaz à beira mar, de frente pro calçadão, a observar os passantes…
a maresia da manhã mistura-se à euforia do início da noite anterior, seus pensamentos viajam 14 horas atrás… estava sentado à mesa de um bar com seu amigo, talvez o mais querido deles, e via a ‘felicidade’ nos seus olhos… alheio a ela, só queria conversar sobre um assunto:
– quero falar com você, cara…
– sobre?
– te falei que ando fazendo um tratamento, né?
– sim, sim…
– então, hoje estava falando sobre como/
– peraí, peraí! puxa! ela acabou de me mandar um sms, está com saudade… cara! você tem que conhecê-la: é linda! linda demais!
– é, deve ser… voltando: no tratamento, estava falando sobre como/
– brother, você não tem ideia do quanto estou feliz! acho que é a mulher da minha vida! mora perto de mim, independente, inteligente, bonita, fode demais… que química, que química! você tem que conhecê-la! você é meu irmãozão!
– fico feliz por você, cara…
– não me parece, sei lá, você ‘tá distante…
– estou querendo falar do tratamento e você fica/
– peraí, outro sms, deixa eu responder… ah, ela ‘tá vindo…
– faz o seguinte, então, tenho que dormir, amanhã a gente marca algo, beleza? acho que dará sol… fica bem aí…
foi embora…
lembrava de sua atitude, não julgava infantil, só não queria ficar dividindo o que não acreditava… seu telefone toca: o amigo… olha pro calçadão e vê sua silhueta, junto a uma outra feminina, provavelmente a tão falada namoradava nova…
ontem, após sua saída, veio a chegada dela… após as formalidades iniciais, começou o papo:
– então, mas ele estava com sono, acabou indo embora, disse sobre um tratamento que estava fazendo e sei lá, resolveu ir…
– vai ver esse cara ‘tá afim de tu!
– hahahahahahahaha, para com isso! ele é meu irmãozão, brother, mesmo! sempre ali, sempre junto… hahahaha…
– hehehehe, acontece, viu? você já o viu com alguma mulher?
– já… já? hum… não me lembro… já ouvi histórias, mas junto, mesmo… não sei… não consigo me lembrar… você, hein? caramba! hehehe… é psicóloga ou jornalista? hahaha…
– hum… chega uma hora que é a mesma coisa, senão puxo as informações verdadeiras, não consigo entender…
– mas me conta, como foi seu dia?
– foi engraçado… o último paciente chegou com um ‘problema’, mas, a essa altura, já deve ter resolvido…
– ih, peraí… sms do cara: tá chamando pra ir a praia amanhã… tá afim?
aquelas silhuetas ganham cor conforme se aproximam, algumas coisas começam a não fazer sentido… a maresia se funde às memórias… o que era para ser um sorriso de recepção vira um sorriso de falta de jeito… com tantas mulheres no mundo, justo aquela? questão de segundos até reconhecê-lo…
– então, já estamos na terceira sessão e você ainda não me disse o que te fez procurar terapia…
– mas nem eu sei, precisava de um rumo, as coisas estão bagunçadas, meus sentimentos estão embaralhados, as confusões… sei lá…
– tem algo, aí dentro, que você não me disse… quer dizer? se sente a vontade pra expor? tudo o que acontece nesse consultório fica aqui…
– é que não tenho certeza… é doido demais, porquê sempre imaginei uma coisa, e tá virando outra… talvez no fundo eu sempre soubesse, mas fazia de tudo para ir contra… mas não consigo mais…
– então: o que é?
– estou apaixonado pelo meu melhor amigo!
.
.
.
.
.
monsterRock!
em votação no camiseteria!
http://www.camiseteria.com/design.aspx?did=39844
Collab feita com o camarada Alan, lembram-se dele da promoção do toy?
míquêi – o oitavo passageiro…
sempre quis desenhar pra disney… será que um dia me chamam?
enquanto não rola um convite formal, vocês, meus amigos, podem dar aquela forcinha marota nos votos?
como sempre, é super simples…
obrigado, amigos!
don’t touch my longboard!
aquela forcinha lá, gente, por favor, nesse trabalho em colaboração feito com o talentoso @goborges (http://www.flickr.com/goborges)
http://www.camiseteria.com/design.aspx?did=38775
conto com a ajuda de vocês!
Toy do Vencedor
Como vocês sabem, já anunciamos o vencedor do concurso “Customize um Toy Art”: foi o (twitter name) @maur0vni.
E o toy já ficou pronto! Peço sinceras desculpas é a @yokohama85, que ganhou a promoção do allstar e ainda não recebeu seu tênis, mas ela já sabe que ele já chegou e que estou em empenhando pra fazer o melhor possível em sua customização.
Abaixo está a foto do boneco pronto. Gente, é ou não é? O @23alan não é, mesmo, um cara com um talento imenso?
.
.
.
E você? Já votou na minha estampa? Conto com seu voto!
mais uma vez pedindo voto…
tá foda, né? toda vez venho aqui pedir… mas então, meus amigos, se não forem vocês, quem?
Promoção Maliciosa…
Mais uma promoção no ar:
Coração de Poeta + Jhon Bermond + SambaClub sorteiam duas camisas cheias de malícia pra você!
O amigo e designer gráfico Jhon Bermond [que foi o camarada que abriu o ‘Espaço Democrático‘ – podem se lembrar aqui] teve uma camisa printada (olha o anglicanismo aí, gente!) pelo SambaClub e, para compartilhar sua felicidade, resolveu sortear uma camisa a seus colegas e amigos, já que não pode comprar uma para cada, preferiu fazer algo democrático.
Após uma discussão geral chegamos as regras, e será simples, como sempre:
basta seguir os 3 no twitter, [@CoolJohnny, @jhonbermond, @sambaclub] e inserir a hashtag #malicia. Quem der retweet no link da promoção http://migre.me/E8g2 (tem que ser exatamente assim para termos o controle) tem mais uma chance de ganhar. Uma coisa importante: independente de quanto tweets você der, se a tag #malicia fizer parte, você está participando (ou seja, se você der 500 tweets que possuam #malicia, tem 500 chances de ganhar)!
Fácil, não?
Esta camisa está à venda aqui.
Agora é com você e boa sorte!
Qualquer dúvida é só escrever no comentário. Esta promoção só é válida para a camisa em questão, os vencedores escolherão o tamanho e o modelo (será uma masculina e uma feminina – eles se entederão), não podendo trocar por nenhuma outra estampa ou qualquer outro produto da loja. Deixe de ser cara-de-pau e compre o produto desejado.
vim pedir votos, meeeeesmo!
dessa vez não terá blablablá… por favor, perca 2 minutos do seu dia e vote em mim:
something like this…
http://www.threadless.com/submission/271828/something_like_this
little tomato…
http://www.threadless.com/submission/271842/little_tomato
é muito simples: você faz o cadastro, caso já não o tenha (aconselho a fazer, pois vivo pedindo votos), clica nos quadrinhos em cima, tem 2, e, após isso, clica no número 5… simples!
quer comentar? por favor: faça-o!
não gostou dos desenhos? tudo bem… pode dar uma força assim, mesmo? ótimo!
obrigado, gente!
Espaço democrático… #8
em 2000, senão me engano, numa festa de não me lembro quem, provavelmente de um amigo com apelido de cachorro, e, apredendo a fazer submarino (um estilo de beber chopp com tequila, que não ensinarei a vocês!), estava a júlia…
a vida vai, a vida volta, e numa dessas reviravoltas, passeando no pátio do meu serviço, encontro com ela, que trabalha no mesmo lugar (‘mundo-ovo’)…
júlia vai se casar, assunto que rotineiro em seu blogue, e relata aqui a sua ‘valsa da meia-noite‘ (aproveita para ler ao embalo de)… e aproveito o ED de hoje pra fazer a indicação de um filme para o final-de-semana, o ótimo ‘antes do pôr-do-sol’…
.
Oito horas em Paris
Por Júlia Linhares
Um casal apaixonado chega a cidade da luz menos de 48 horas depois de dizer “sim” a juíza de paz perante os seus 250 convidados. A euforia é tanta que seus olhares curiosos e apaixonados contemplam cada detalhe sem falar nada.
O primeiro destino é a torre Eiffel. Ao se aproximarem da torre, seus olhares se cruzam e se emocionam. Param por alguns instantes, se olham e se abraçam, como se quisessem eternizar o momento. Tiram algumas fotos, pegam o elevador e vão até o topo. Apreciam a vista e tentam imaginar como seria a noite.
De lá, seguem até a margem do Rio Sena e resolvem pegar o barco. Durante o passeio, degustam uma taça de vinho e conhecem vários pontos da cidade que seriam impossíveis de serem vistos em oito horas. O barco os deixa no mesmo ponto de partida. De lá, pegam o metrô e vão para o Arc de Thriomph, e aproveitam para passear e olhar as vitrines mais chiques do mundo na Champs Elysèes. De repente, olham para o relógio e se dão conta de que já é tarde, param em um bistrô para comer algo, e voltam para o aeroporto.
Para ele, era a sua terceira vez na cidade, para ela a primeira e foram apenas 8 horas. Mas em sua cabeça não fazia diferença, pois algo dentro dela dizia que voltaria ali e que passaria muitos momentos felizes. Seu sonho sempre foi passar a lua de mel na Itália. E isso, o seu ex-noivo e atual marido prometeu na noite em que a conheceu.
.
Foto: Náshara Silvera / Edição: Luiz Henrique Dunham
quem anda comentando…